Sejam Bem Vindos

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Atividade Taelp - 26/11/2013 - Análise de um Livro Didático da Língua Portuguesa



O livro analisado foi:

Língua Portuguesa - Série Brasil
Autores: Maria Mello Garcia
                 Dília Maria Andrade Glória

Indicado para 3ª série (4ª ano).

Internamente o livro é bem colorido e organizado de forma compreensível aos alunos.

SUMÁRIO

O Sumário é dividido em 12 unidades. Em cada unidade é trabalhado um eixo temático diferente, porém é constante em cada um deles as seguintes seções: página da abertura, preparação para leitura, textos, estudos dos textos, estudo da língua,  produção de texto e sugestões de leitura. Além dessas seções principais, existem outras que podem ou não aparecer nas unidades. Essas seções trazem: poemas, piadas, sugestões de brincadeira, de pesquisa, de troca de ideias.

Unidade 1: Meu mundo, meus segredos - Diário.
Unidade 2: Para bem longe - Carta.
Unidade 3: Palavras, palavras e mais palavras - Dicionário.
Unidade 4: Um mundos encantamentos - Contos de Fadas.
Unidade 5: Lembra-se das pessoas - Cartão, cartão-postal.
Unidade 6: Eu, leitor de jornal - texto do jornal.
Unidade 7: Dobraduras e jogos: gostosos passatempos - Texto instrucional.
Unidade 8: Os livros: diferentes e fantásticos! - Texto de capa de livro.
Unidade 9: Ah! Essa rua! - Poema.
Unidade 10: Histórias que divertem e ensinam - Fábula.
Unidade 11: Teatro: divertir e fazer pensar - Texto de teatro.
Unidade 12: Viva a Pintura! - Texto não verbal.



UNIDADE ANALISADA

A unidade selecionada para análise foi a de número 1, "Meu mundo, meus segredos - Diário."



GÊNEROS TEXTUAIS


Nesta unidade, foram abordados os gêneros: narrativa, textos informativos e poema.

TEMAS/ASSUNTOS APRESENTADOS

Nesta unidade, são apresentadas várias formas narrativas de um diário, nas quais, as personagens escrevem sobre o seu dia a dia ou alguma data especial. A forma intimista na qual o diário é escrito provoca um relacionamento amigável entre a pessoa que escreve e o próprio diário, provocando uma revelação de segredos sem receio de serem revelados.
  

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO

Para cada texto, existe a seção: estudo do texto, que tem como objetivo, conduzir o aluno a reflexão do que foi lido, do que o texto fala, para qual público foi escrito, qual foi o objetivo do autor, que recursos de linguagem foram utilizados pelo autor para conseguir transmitir suas ideias.

ORALIDADE

Em cada unidade, a oralidade é trabalhada juntamente com a escrita, como "conversas sobre o texto". Na seção de "troca de ideias" da unidade escolhida é abordado o seguinte assunto: papéis masculino e feminino dentro da sociedade. As autoras utilizam-se da escrita no diário para levantar a questão, se escrever em diário, expor seus sentimentos, é coisa só de menina ou o menino também pode escrever. Fazendo a distinção entre o que é próprio da natureza e o que relativo à cultura. Trabalhando assim, o preconceito existente neste sentido. Foi trabalhado também nesta unidade  a diferença do uso da linguagem culta (formal) ou coloquial (informal) como as que são utilizadas no diário.



ATIVIDADES DE ESCRITA

Nesta unidade, na seção, estudo da língua, foi trabalhado campo semântico das palavras, as famílias de palavras, o uso do sufixo -oso/-osa e mais: estudos dos textos, produções textuais.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Nesta unidade, na seção de produção de texto foram sugeridas duas propostas: uma era para escrever contando um dia em sua vida, podendo ser um dia qualquer ou um dia marcante, fazendo como se estivesse escrevendo em um diário; a outra seria o aluno se imaginando com vinte anos a mais, indagando como ele acha que seria a vida dele, e pedindo para que ele escreva como se já fosse um adulto, relatando sobre um dia da vida dele num diário. Depois eles iriam trocar entre si, onde cada um iria ler o que o colega escreveu , e ajudando o amigo na correção do seu texto de acordo com as normas que eles já aprenderam. Após haveria um debate onde eles iriam verificar se houveram coisas incomuns no que eles escreveram, o que foi diferente, fazê-los colocar-se no lugar do outro, no caso deles viverem a mesma experiência do colega, será que eles se expressariam de forma diferente. No final sugerir ao aluno caso tenha gostado do tema a começar também escrever o seu próprio diário. 
 

LIVRO DIDÁTICO X CURRÍCULO ESCOLAR  - S.M.E. DUQUE DE CAXIAS.


Este livro atende em sua totalidade ao que é estabelecido pelo currículo segundo a S.M.E. do município de Duque de Caxias para o ano indicado (4ºano). Acreditamos que o livro possui informações que bem utilizadas  ampliarão as expectativas do ensino-aprendizado dos alunos. Gostaríamos de ressaltar uma unidade diferenciada que este livro, no caso, do professor, oferece como guia ao docente no seu estudo e prática, dando-lhe um bom apoio pedagógico em relação a utilização do livro em sala.
































domingo, 27 de outubro de 2013

PROPOSTAS PARA ATIVIDADES NAS FASES DA ALFABETIZAÇÃO

PRÉ-SILÁBICA:

BINGO DE LETRAS






SILÁBICA



ALFABÉTICA



"A abordagem dos gêneros textuais nos livros de língua portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental." (Leila Britto de Amorim, Fabiane Vieira da Silva e Telma Ferraz Leal).

Na leitura deste texto verificamos a importância da abordagem dos diferentes gêneros textuais na construção da linguagem do aluno. Remetendo-me para minha alfabetização, vejo que a exploração dos gêneros textuais comparados aos recursos de hoje em dia, foi muito pobre. Tudo funcionava muito mecanicamente. As leituras extras, eram poucos e sempre de forma avaliativa, sem despertar no aluno o gosto, o prazer da leitura. As redações entregues as professoras viravam campo de guerra com grandes derramamentos de sangue, devido aos inúmeros erros de português, a criatividade ali era o último quesito e isto provocava em vários alunos, como eu, horror, pavor, quando a "tia" dizia: vamos fazer uma redação?
Os textos que vinham nos livros didáticos eram instrumentos acima de tudo para cópia, cópias e mais cópias. E novamente o campo de sangue, pois devido a quantidade de erros, o ato de copiar se multiplicava que nem computador atacado por vírus que abrem várias janelas no windows, você fecha e sempre abre mais três pelos menos. Loucura! Loucura! 
Bom, pelo menos serviu para eu escrever razoavelmente bem, e ter uma letra compreensível, linda e redondinha como a dona, mas a era da informática tem acabado com esta beleza. Digito muito bem, porém as minhas redondinhas, quanta diferença!
Quanto as interpretações de texto, na minha vida escolar só foi melhor trabalhada no ensino médio, quando as cópias finalmente deixaram-me viúva. Porém cartas, bilhetes, aí eu era boa, pois o amor me salvou, (risos)!
Enfim, acredito que hoje, com a facilidade e a amplitude ao acesso aos livros, a informática, o trabalho efetivo da construção da linguagem tem-se aprimorado muito, com muita diversidade.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Histórias da minha alfabetização com Tânia Regina

Escola com gosto fanta uva


Minha unica foto do Primário (Fundamental)
Me chamo Tânia Regina Ribeiro dos Santos, nasci na cidade de Duque de Caxias no Rio de janeiro no dia 19 de março de 1971.
A minha vida escolar começou quando eu tinha mais ou menos seis anos numa época que a alfabetização geralmente era feita em casas onde se reuniam várias crianças para aprender a ler e escrever. 










Minha primeira merendeira
Uma das lembranças gostosas da minha vida escolar, principalmente no período do primário era a hora do recreio, lembro da cantina da escola onde existia um casal de velhinhos que nos atendia com muita paciência. O que eu mais gostava de comprar era um pão doce que a Senhora fazia questão de colocar na chapa para esquentar, nossa que saudade, que lembrança boa, também não posso deixar de falar da fanta uva que era o meu refrigerante preferido, até hoje quando tomo esse refrigerante parece que volto a esse época, acho isso incrível como é automático a lembrança.  
Minha cartilha



Lembro-me também que eu não conseguia ler em voz alta e por conta disso quase fiquei reprovada, tive que tomar Maracujina para conseguir ler calmamente e assim ser aprovada. E esses eram os meu carrascos, Olavo, Moema e Diva. Quando lembra disso agora fico rindo mas na época foi angustiante.









Ao relembrar uma parte importante da minha vida escolar, fico muito feliz, pois lembrei momentos ricos de emoções, pois nesse momento percebo que quero me tornar um profissional da educação como foi a minhas minhas professoras que traz uma lembrança tão gostosa dessa época que representa pra mim aquilo que quero ser para os meus alunos.  

domingo, 22 de setembro de 2013

Minha alfabetização - Flávia Silva:

E assim tudo começou ...

Jardim de Infância - AFE

Em 1979, comecei a minha vida escolar com 4 anos, no Jardim de Infância Cantinho Feliz - AFE em Duque de Caxias. Em meio as brincadeiras, danças e massinha, fui ficando mais íntima do mundo das letras e números. Foi uma entrada tranquila, com as dificuldades normais do início.





Pré - AFE 



Olha aí, Profº Ivan, a cartilha que lhe falei, Caminho Suave. 

Foi no pré que completei a minha alfabetização. Esta foto, sou eu e a  Tia Eliane, na festa na qual comemoramos a vitória de já saber ler. Aqui se encerra as enjoadas cobrições. Fui alfabetizada da forma silábica. Fiz muitas cópias, os terríveis cadernos de ortografias, as nauseantes redações com os deprimentes temas, " Minhas férias",..., nunca viajei tanto na maionese nestas redações, meu Deus! Mas no balanço geral, foi uma etapa da minha vida muito feliz, tive ótimos professores, comprometidos, amizades inesquecíveis, as quais preservo até hoje.







   Primeira, segunda ... fim do ensino fundamental, turma 811, AFE. 


Falar de escola para mim é falar de amor, superação, amizades verdadeiras, ficar de mau, ficar de bem, construir sonhos, rir até fazer pipi nas calças, é chorar, é conhecer a saudade, é conhecer o amor platônico, experimentar a dor do amor não correspondido, é conhecer, o valor e a força, da união, etc. Muito obrigada aos tios e tias  (Sr. Freire, que me desculpe, mas...) Zilma, Eliane, Maria José, Fátima, Beth, Carmem, Sueli, Dulce, Antônios, Décios, Gigis, Sirleis, enfim, todos os meus queridos professores que foram pessoas importantes e  essenciais para construção da minha caminhada até aqui e ajudaram a  alcançar o meu sonho que hoje estou realizando, UERJ - PEDAGOGIA. Gente, consegui, vou ser TIA sim Sr. Freire, se Deus quiser e com muito orgulho. 

... Ah! Professor Ivan, obrigada, por fazer eu relembrar pessoas tão importantes na minha vida, e com certeza, você começa a fazer parte de um dos melhores capítulos da minha vida, MEUS TEMPOS DE ESCOLA.
Aula do dia 17/09/2013 - Profº Ivan


Formas de Linguagem: formal, coloquial, regional? O que é certo ou errado? Ou ambas estão corretas? Eis a questão!